Não me dêem flores enlaçadas ou por enlaçar.
As flores envelhecem em jarras depois do momento em que deveriam aquecer as mãos.
Antes não as ter …
Prefiro a realidade das palavras, a ternura colada à voz, a sílaba na frase espontânea, o gemido abraçado ao frio da madrugada, a banalidade suavizada nos ouvidos, o murmúrio soprado sobre a luz de uma vela, ou o dizer acenado no instante da partida.
As flores envelhecem em jarras depois do momento em que deveriam aquecer as mãos.
Antes não as ter …
Prefiro a realidade das palavras, a ternura colada à voz, a sílaba na frase espontânea, o gemido abraçado ao frio da madrugada, a banalidade suavizada nos ouvidos, o murmúrio soprado sobre a luz de uma vela, ou o dizer acenado no instante da partida.
Não há flores que preencham os espaços gelados do silêncio.
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